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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O cajueiro e a espera pelo fim do mundo

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21/12/2012
O mundo vive mais uma vez  a expectativa do seu fim, o tão esperado (?) Apocalipse. Daí que eu e mainha estávamos assistindo uma reportagem sobre pessoas armazenando água e comida à espera do "gran finale", quando ela se lembrou de uma historia linda: muitos anos atrás, às vésperas de outro fim do mundo, meu avô foi ao quintal preparar a terra para plantar um cajueiro, ao que minha avó murmurou com o seu costumeiro mau humor: 

- Que besteira, pra quê plantar coisa alguma se o mundo vai se acabar?

Meu avô, esperto como só ele, respondeu:

- Minha velha, eu ouço essa história de mundo acabar desde menino e nunca aconteceu. Se acontecer dessa vez, ora, será mais um pé de caju a morrer. 

O tempo passou, o mundo não acabou e, quando brotaram os primeiros frutos daquele cajueiro, meu avô relembrou aquela conversa:

- Tá vendo ai, minha velha, agora temos caju  e castanhas, que nos alimentam e aos passarinhos, além de nos dar uma bela sombra no quintal!

Putz, preciso dizer mais alguma coisa? Sábio vovô Manoel. Sinto por não tê-lo conhecido melhor, convivido mais com ele, pois quando desencarnou eu ainda era muito criança. De qualquer forma ele deixou lições que serão passadas por muitas gerações.

Particularmente, concordo com ele nesse aspecto. E daí se o mundo acabar hoje, amanhã ou em alguns anos? Isso não deve paralisar as nossas ações, pelo contrário, deve nos mover a rapidamente fazermos ao mundo o bem que ele espera de nós. Então discordo desse lance de viver "como se não houvesse amanhã", porque a gente acaba procurando extrair tudo da vida e esquecendo de plantar. Eu prefiro achar que SEMPRE haverá amanhã, independente de estarmos nesse mundo ou não. Isso faz com que a gente nunca aja como crianças inconsequentes. Prefiro plantar, ainda que estejamos com os dias contados para o fim do mundo. Se nada do previsto acontecer, teremos, como o cajueiro, frutos doces para contar história.

Ocorre que, se os Maias estiverem certos, este é o último post deste blog. Então, pra não perder o humor nesse apocalíptico momento, seguem alguns vídeos sobre o tema pra vocês irem se distraindo até a queda dos meteoros ou do sinal da internet, o que ocorrer primeiro:

- Narração de Galvão Bueno para o fim do mundo



- Adriana Calcanhoto - E o mundo não se acabou



- Paulinho Moska - O último dia


E FIM! (Será?)


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Titios de primeira viagem!!!

Há algumas semanas recebemos essa dadivosa e surpreendente notícia! Eu e Ronei seremos titios. Mentira, a notícia não é essa, né? Rafa (irmão de Ronei) e Gracy é que serão papais. Mas, dizem , ao nascer um filho, nascem também os pais, os avós, os tios e assim vai. Então estamos sendo gerados também! Haja gente nessa barriga, viu? 

Rafa e Gracy não moram aqui, mas no interior da Bahia, tipo o "Reino Tão, Tão Distante" de tão distante que é e até por telefone é difícil falar. Então a paparicagem fica restrita mais aos meios virtuais do que presenciais. Falando nisso, tomamos um susto ao receber a notícia a partir da declaração no Facebook da minha cunhada Rafaela:

"Dps de um dia daqueles, eis que surge uma notícia surpreendente ...

SEREI TITIA!!!!! :)"  


Simples assim. Não me acostumo com essa instantaneidade de informações promovidas pela internet, ela publicou na rede social antes dos pais nos comunicarem que preguiçosamente despretensiosamente engravidaram!

A família, claro, está em festa com a vinda do rebento e até minha sogra perdeu a pressa pra que eu engravide, já que ela quer se dedicar a cada neto individualmente. Já viram? Agora EU vou ter que esperar! Alguém perguntou a mim e a Ronei se queremos isso? Minha mãe é que não quer nem ouvir falar em dar tempo de coisa nenhuma, ela quer logo o netinho dela! kkkkkkkk

Na última visita dos grávidos a Salvador, entramos em um intenso debate sobre qual será o nome do(a) bebê! Rafaela, além de se autoeleger madrinha, se acha no direito (oi?) de escolher o nome. O meu sogro quer, se for guri, que se chame "Lourival Neto". Minha sogra só consegue pensar em nome (e em roupa) de menina. Ronei aposta que será homem, mas não opina. O pai diz que, sendo menino, só vai andar nu e "pegar" geral, não importa o nome que tenha, mas só consegue lembrar de nome de atrizes gatas se for menina. A mãe, rindo de tudo, nega todos os nomes de atrizes gatas, chama de "Lourival Neto" pra agradar ao sogro, torce pra ser menina como pede a sogra e aguarda a abençoada ultrassonografia que revelará se o banguelinha que está por vir é menino ou menina. Até lá, Rafaela chama o sobrinho(a) de Vicente e Alice. Será que vai colar?



UPDATE (29/11/12)

É MENINOOOOOOOOOOOOOOO!!!

domingo, 12 de agosto de 2012

Na Bahia, Dia do Painho!

Hoje é comemorado o Dia dos Pais, mas aqui na Bahia, como o chamego é maior, bem que podia chamar "Dia do Painho".
É verdade, o domingo tá quase acabando, mas ainda dá tempo de prestar homenagens a eles (o que pode - e deve - ser feito todos os dias, é claro!)

Meu papai não mora na mesma cidade que eu, o meu sogro também não, então a gente tenta conciliar essas datas comemorativas de modo que ninguém fique de fora, então ficamos com o pai de Ronei na sexta e viajamos ontem pra encontrar o meu. Meus irmãos também foram. Mamãe, claro, também estava muito contente! Estávamos todos numa alegria só!

Então hoje acordamos cedinho, demos beijos, abraços, presentes, tomamos café juntos, fomos colher hortaliças, arrancar pé de aipim, observamos os ovos de borboleta (que não demoram a virar lagartas - arg!), namoramos o cacho de banana verde, as orquídeas se preparando para brotar novas flores, renovei as promessas de dar-lhe um neto (ouviu, D. Cegonha?). Torcemos pelo Brasil na final do masculino de vôlei das Olimpíadas de Londres, lamentamos juntos a virada e a vitória da Rússia. Lavamos os pratos do almoço, rimos e nos despedimos.
Arquivo pessoal - Itapema/2012

Painho, então quero registrar aqui o quanto sou feliz por você ser esse cara bacana que todos conhecem. Sei que fez o melhor que pôde pra que nós tomássemos nosso rumo e fôssemos felizes. Sim, seu trabalho não acabou e nunca acabará, mas agradeço muito todo o carinho, o cuidado que você tem com a gente. Nós te amamos muito! Espero logo, logo poder dar a você esse presentão chamado "netos" e desejo que eles brinquem bastante nesse quintal delicioso, nesse mundo cheio de descobertas e de mistérios. Sei que eles vão amar demais esse vovôzão!!!! Aguarde e confie! Rsrsrs

Em homenagem e em agradecimento a todos os pais por cuidarem de nós, por serem nossos heróis, segue esse vídeo que muitos conhecem, mas que não há como não derreter!


FELIZ DIA DOS PAIS!!!!

domingo, 13 de maio de 2012

O sumiço de todas as mães

Como ficaria a nossa vida se um dia todas as mães do mundo sumissem? Quem assopraria as nossas feridas pra sarar? Quem nos faria o mais calmante leite quente do mundo inteiro? Quem nos abrigaria no mais confortável colo de todo o universo, afagando os nossos cabelos e nos dizendo que tudo vai ficar bem? Ah, os maravilhosos pais que nos desculpem, mas hoje a homenagem é para aquelas que são o nosso primeiro pensamento quando estamos em apuros: AS MÃES!

Imagem aqui

Hoje foi um dia atípico para mim, passei o segundo domingo de maio afastada de minha mãe. Não pude (nem os meus irmãos) viajar para vê-la, por motivos diversos. Foi estranho, fez falta. O que me consola é que essa ausência não foi por motivo de doença e que em três dias estarei enredada nos seus braços macios e dizendo pessoalmente que a amo.

Mesmo crescidos, mesmo adultos, não é fácil definir o significado dessas três letrinhas, M Ã E. Talvez mais do que na época em que fazíamos cartõezinhos com rosas e frases com caligrafias sofríveis que declaravam todo o nosso amor. Sei, mamis, que foi difícil pra você não nos ter por perto hoje, mas estávamos juntinho do seu coração, acredite.

Então, queridos leitores, esse post é pra que a gente reflita no quanto essas criaturas tiveram que se modificar para serem melhores exemplos para nós, seus filhos. Quantas vezes elas tiveram que vencer a si mesmas, vencer seus medos, superar os seus limites pelo simples desejo de nos verem felizes. Quanto de seu tempo nos dedicaram para que aprendêssemos a andar, a falar, a escrever, a sonhar? Quanto do que nós somos hoje deve-se à presença delas nas nossas vidas?

Uma resposta que demonstra uma pequena parte do quanto D. Carminha foi importante pra mim está aqui.

Sei que o domingo está acabando, mas vale fazer o exercício. E se sua mãe sumisse com você ainda pequenininho, o quanto do que você é hoje não existiria?

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Velha infância


 "E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
E quem irá dizer
Que não existe razão?"



Estava ainda no jardim de infância quando o conheci. Era só mais um dos meninos bagunceiros de minha turma. Eu, por outro lado, era uma garota estudiosa, mas longe de ser a mais bonita ou popular. Lembro-me de uma festinha de São João na escola, daquelas em que a gente passa semanas ensaiando com o par. O meu ensaiou comigo por todo o tempo, mas na véspera resolveu me trocar pela mais cobiçada menina da sala. Ofereceu duas figurinhas de álbum ao par dela e o garoto aceitou. Só que o rapazinho filho da mãe não apareceu no dia da festa e eu fiquei sem par, não dançando na apresentação. Anos depois descobriria sua identidade. Era ele. 

No início do ginásio muita gente saiu da escola, o colecionador de figurinhas foi junto.


Quinze anos depois, o finado orkut (que separou tantos casais), acabou por promover um reencontro virtual. Participávamos da mesma "comunidade" do antigo colégio do primário. Conversa vai, conversa vem, tal qual Eduardo e Mônica, trocamos telefone, depois telefonamos e decidimos "se" encontrar. Bom, não fomos ver um filme do Godard, mas devia ser tão chato quanto, pois nenhum dos dois se interessou pelo tal dO Mercador de Veneza (eu juro que tentei!)

Vieram então muitas lembranças daquela velha infância, algumas não tão agradáveis (pô, o lance das figurinhas foi sacanagem!), vimos que os nossos caminhos, mesmo tão diferentes, acabaram por se cruzar num momento bom para nós dois, já de maturidade, de trabalho, de estudo. Tantas coisas em comum e tantos pontos diferentes, certamente um convite para um -sempre interessante- exercício de compreensão. Três anos depois decidimos aceitar o desafio da convivência sob um mesmo teto e nos casamos. E mais três anos se passaram desde aquele dia tão especial.

Por tudo isso, queridos leitores,  peço licença para fazer este post comemorativo aos nossos TRÊS ANOS de casados. Nem tudo foram flores, é verdade, mas quem disse que seriam? Que venham muitos outros, sempre pautados em respeito, confiança e amor.

É com você, meu marido, meu melhor amigo, que eu quero compartilhar tantas coisas importantes que desejo para mim. É com você que eu quero gerar os filhos que há tanto tempo fazem parte dos meus sonhos. E que teus olhos os guiem como me guiam. Eu te amo!



domingo, 15 de abril de 2012

Pulantes

Há muito tempo, mesmo antes de nos casarmos, eu e Ronei nos divertimos observando as "crianças dos outros". Notamos que elas têm ao menos um comportamento padrão: seja aqui em Salvador ou em qualquer outra parte por onde já estivemos, elas não caminham, e sim saltitam, ou melhor, pulam mesmo! Por conta dessa observação, as apelidamos secretamente (?) de "pulantes"! É como se a energia contida dentro daqueles minúsculos corpinhos, que até outro dia sequer sabiam ficar de pé, precisasse ser colocada para fora de uma vez! Eles não conseguem caminhar por muito tempo sem dar um pinotezinho, por menor que seja. Sempre rimos e imaginamos como se comportarão os nossos pequenos. Serão pulantes também?


Lembro-me que eu mesma, na infância, não fui diferente das amostrinhas de gente que vemos hoje. Adorava pular, dançar, correr e agradeço à oportunidade que tive (valeu, mãe. Valeu, pai. Valeu, irmãos!) pra transformar minha energia potencial em cinética. Durante um certo tempo eu e minha irmã fizemos balé. Eu adorava! Usávamos o tradicional collant rosa claro com mini-saia volante de tule, meia-calça e sapatilha. Até hoje sei fazer a meia-ponta com o pé beeeem esticadinho (tá, eu sei, isso não me serve mais pra nada). Fizemos algumas apresentações na época, uma bem grande, num teatro (mãe, qual foi o teatro?), minha irmã fez a árvore e eu fiz o macaco (não me lembro qual outro papel fizemos, só lembro que eu dançava e me coçava e que Keu dançava e balançava os "galhos"! kkkk). Ah, a música principal foi "Amanhã" de Guilherme Arantes. Tenho uma foto perdida em algum lugar, se eu achar, coloco depois no post, prometo!


Imagem aqui

Desses deliciosos tempos da dança, uma música ficou guardada na minha lembrança. Aliás, não era exatamente uma música, mas apenas um trechinho dela. Era uma lembrança tão embotada que por vezes eu me perguntava se era mesmo real ou invenção da minha cabecinha criativa. Aí, benditos tempos cibernéticos, recorri ao novo pai dos burros e não é que ele achou pra mim? Fiquei tão feliz que tive que compartilhar:



A Bailarina

Lucinha Lins






Um, dois três e quatro
Dobro a perna e dou um salto
Viro e me viro ao revés
e se eu cair conto até dez

Depois essa lenga-lenga

toda recomeça

puxa-vida, ora essa
vivo na ponta dos pés

Um, dois três e quatro
Dobro a perna e dou um salto
Viro e me viro ao revés
e se eu cair conto até dez

Depois essa lenga-lenga
toda recomeça
puxa-vida, ora essa!
vivo na ponta dos pés

Quando sou criança
viro o orgulho da família
giro em meia-ponta
sobre minha sapatilha

Quando sou brinquedo
me dão corda sem parar
se a corda não acaba
eu não paro de dançar.

Sem querer esnobar
sei bem fazer um gran de car
E pra um bom salto acontecer
Me abaixo num demi plié

Sinto de repente
uma sensação de orgulho
se ao contrário de um mergulho
pulo no ar um gran jetté

Quando estou no palco
entre luzes a brilhar
eu me sinto um pássaro
a voar, voar, voar

Toda Bailarina
pela vida vai levar
sua doce sina
de dançar, dançar, dançar


E assim segui crescendo, a dançar, dançar, dançar. Os tempos de balé se foram junto com a infância, mas de vez em quando me pego dando os tais "pulinhos" enquanto caminho, basta estar muito feliz!

E vocês, já notaram por aí esse comportamento "pulante" dos pequenos? Se ainda não viram (como se diz aqui na Bahia), "reparem só" e depois venham contar!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Das lições que aprendi - e dos exemplos que quero dar

Outro dia vi mãe e filha usando vestidos do mesmo tecido e a menina olhava atentamente para a mãe enquanto esta explicava-lhe algo. Daí lembrei de quantos exemplos, conselhos, modelos aprendi com a minha mãe. Sei que ela fez o que estava ao seu alcance pra dar a mim e aos meus irmãos o que havia de melhor dentro dela e, ainda que fosse menos do que ela gostaria, contribuiu para formar o que nós somos hoje. E não falo só de coisas materiais, falo de valores, de filosofia de vida e é por isso venho citar 3 lições que aprendi com ela e que pretendo replicar aos meus rebentos:

1 - Mulheres ao volante:

Numa época em que poucas mulheres trabalhavam fora de casa, ela bravamente rompia as barreiras do preconceito e não só contribuía com o orçamento doméstico como ainda dirigia um automóvel! Quem tem ou já teve um volante em suas mãos sabe o que isso significa. Liberdade! A quantos lugares pudemos ir com ela (teatro, natação, médicos, casa das tias) pelo simples fato dela ter uma carteira de motorista e dirigir! Isso fez toda a diferença pra mim quanto chegou a minha vez de enfrentar meus medos e conseguir minha habilitação.


Ah, claro que também tivemos inúmeras oportunidades de fazer esses trajetos também de ônibus, o que só contribuía pra valorizarmos o nosso fusquinha!

2 - Querer é poder:

Vivemos incontáveis situações onde o futuro parecia não muito animador, mas pense numa pessoa de coragem! Ela nunca achava que era impossível e melhor, nunca achava que seria ruim recomeçar. E foi  com um monte de recomeços que crescemos. Eu me lembro bem dela dizendo: "Crie um quadro mental daquilo que você quer, não pense em como vai fazer pra conseguir, mas pense todos os dias, com fé, nisso. O universo se encarregará de levá-la até lá!" E não é que funciona? Faço sempre!!! Acho que dispensa comentários do quanto aprender a acreditar em si, a confiar no Divino, é importante na vida do indivíduo!

3 - Os chicletes que não paguei:

Por último, talvez o "carão" mais importante da minha vida.
Eu tinha cerca de 8, 9 anos, no máximo. Estava com o meu chato adorável irmão nas Lojas Americanas e, passando pela sessão de doces, peguei um chiclete de caixinha, abri e masquei. Ele me olhou com cara de cúmplice, mas, em poucas horas, após uma briguinha entre nós, claro que o pestinha me delatou. Bem, levei um sabão daqueles, minha mãe não admitia essas coisas. Argumentei: "Mas mãe, foi só um clicletinho!". Ela, pura sabedoria, me falou uma frase da qual nunca esqueci: "Filha, quem tem coragem de roubar um chiclete poderá um dia ter coragem de roubar um banco!". Tá, podem achar um exagero essa comparação, mas o que valeu mesmo foi a lição por trás dessas palavras. Hoje eu trabalho num banco e se ela não tivesse me corrigido naquele momento eu poderia hoje pensar mil formas de ser desonesta e surrupiar o dinheiro dos outros.
Não serei modesta, não: Tenho o maior orgulho da minha mãe!!!!



sábado, 11 de fevereiro de 2012

Big Brothers

Se está pensando que vou falar do reality show televisivo, vai dando meia volta porque está redondamente enganado. Estou falando é disso aqui,ó:


Isso mesmo, IRMÃOS! Tenho dois e não posso dizer que minha vida teria sido melhor sem eles (a da ponta-esquerda e o meio-de-campo na foto acima). Pelo contrário! Cada um com sua característica particular de personalidade (que encaro como opostas complementares), me fizeram crescer aprendendo a lidar com essas diferenças. Acho que foram a minha primeira lição de resiliência.

Historicamente, a família brasileira tem diminuído de tamanho (a tv a cores e as redes sociais tem fundamental papel nisso) e é fácil encontrar casais que não querem filhos ou que não possuem grana (ou acham que não) pra dar-lhes uma vida de conforto e tals como esperam, por falta de tempo, por acharem que o mundo não comporta mais ou por algumas daquelas dúvidas que já levantei aqui no blog. Ainda há aqueles que, por planejamento ou por "acidente", optam por ter um único filho, no máximo dois. Pois bem, agora tente lembrar dos casais por volta dos 40 anos que você conhece. Quantos deles têm três filhos ou mais? Poucos, aposto! Eu não conheço nenhum!

Aqui em casa? Bom, hoje - que não temos nenhum - queremos dois e, de (minha) preferência, em gestações separadas. Acho importante ter irmão. Você aprende a dividir as alegrias e as dores, aprende a separar, aprende que não é o centro do universo, aprende um monte de traquinagens, aprende a ter cum-pli-ci-da-de. Ou deveria aprender. O fato é que estar exposto a isso já é um exercício e tanto! Pra mim valeu muito a pena. A julgar pelas engraçadíssimas passagens relatadas nos meus diários, apesar além de tudo, foi muito divertido.

Irmãos, amo vocês um tantão assim! \o/

P.S. A garotinha sentada no penico na foto que marca o blog é minha maninha, prontinha pra balbuciar um "Mã, atabei"!!! Fofa demais!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Seguindo o fluxo



Ainda na infância aprendemos que todo o ser vivo tem um fluxo a seguir: nasce, cresce, reproduz e morre. No caso do ser humano isso pode se tornar um pouco mais complexo: nasce, cresce, estuda, cresce mais um pouco, estuda mais um pouco, namora, estuda um pouco menos, namora um pouco mais, trabalha, casa, reproduz, namora bem menos, estuda quase nada, trabalha muito mais, tenta educar os filhos, trabalha ainda mais, tenta formar os filhos, tenta casar os filhos, trabalha um pouco menos, tenta convencê-los a te darem logo netos, para de trabalhar, volta a estudar, toma conta dos netos, passa a diminuir de tamanho e morre. E ninguém nos avisa disso tudo na escola! Bom, eu e meu marido estamos naquela fase entre o "casa" e "reproduz", aquela na qual a família, os amigos, os colegas de trabalho ficam te perguntando: "E aí, já casaram, quando vão encomendar o bebê?". Aquela em que basta você usar um vestido mais soltinho pra sua vizinha indiscreta vir com um: "Ah, teremos uma novidadezinha em breve?". E você: "Hã?". Ela:"É, você não está de neném?". Você (p... da vida): "Não!". E ela: "Mas deu uma engordadinha, né?". Você dá um risinho amarelo e pensa: "Por que não morre?!?!?"

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