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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Hellooooooooooooooo!!!

- Tira a pata de cima!!!
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Vamos acordar, né, minha gente? Esse silêncio já está de doer!!!

Ano novo (oi?), muitas mudanças na minha vida pessoal que me deixaram um pouco afastada daqui. 

A verdade é que muitos fatores me fizeram hibernar. De novo um pouco daquilo de "relaxar e esquecer", afinal, como poderia fazê-lo escrevendo um blog cuja abordagem principal é maternidade? Acho que esse foi o principal motivo, mas não estava só. Teve um tanto de só-contar-com-internet-no-celular-por-meses-a-fio, o que dificultou um monte (lan house pra quê, hã?). Somado a uma paradinha na série de exames pra colocar a cabeça o lugar, achar o tempo, recuperar o fôlego e continuar a luta... "Vai, minha filha, aponta pra fé e rema!"

Não adiantou "relaxar e esquecer", a cegonha irritante continua no alto do telhado do vizinho, distribuindo bebês a torto e a direito por aí, piando e sorrindo sarcasticamente pra mim...

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Assim, de casa nova, cidade nova, novo trabalho, fé renovada, é chegada a hora de retomar os velhos projetos. 

Semana que vem estarei de férias e já está no forno um bolo de milho e um post fresquinho com capítulos inéditos da novela mexicana O Colo Mariquinha e a Histerossalpingografia, claro que com grandes dramas até o final da trama.  

Como diria o Trapalhão Didi, aguarde e confie!!!

;)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O cajueiro e a espera pelo fim do mundo

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21/12/2012
O mundo vive mais uma vez  a expectativa do seu fim, o tão esperado (?) Apocalipse. Daí que eu e mainha estávamos assistindo uma reportagem sobre pessoas armazenando água e comida à espera do "gran finale", quando ela se lembrou de uma historia linda: muitos anos atrás, às vésperas de outro fim do mundo, meu avô foi ao quintal preparar a terra para plantar um cajueiro, ao que minha avó murmurou com o seu costumeiro mau humor: 

- Que besteira, pra quê plantar coisa alguma se o mundo vai se acabar?

Meu avô, esperto como só ele, respondeu:

- Minha velha, eu ouço essa história de mundo acabar desde menino e nunca aconteceu. Se acontecer dessa vez, ora, será mais um pé de caju a morrer. 

O tempo passou, o mundo não acabou e, quando brotaram os primeiros frutos daquele cajueiro, meu avô relembrou aquela conversa:

- Tá vendo ai, minha velha, agora temos caju  e castanhas, que nos alimentam e aos passarinhos, além de nos dar uma bela sombra no quintal!

Putz, preciso dizer mais alguma coisa? Sábio vovô Manoel. Sinto por não tê-lo conhecido melhor, convivido mais com ele, pois quando desencarnou eu ainda era muito criança. De qualquer forma ele deixou lições que serão passadas por muitas gerações.

Particularmente, concordo com ele nesse aspecto. E daí se o mundo acabar hoje, amanhã ou em alguns anos? Isso não deve paralisar as nossas ações, pelo contrário, deve nos mover a rapidamente fazermos ao mundo o bem que ele espera de nós. Então discordo desse lance de viver "como se não houvesse amanhã", porque a gente acaba procurando extrair tudo da vida e esquecendo de plantar. Eu prefiro achar que SEMPRE haverá amanhã, independente de estarmos nesse mundo ou não. Isso faz com que a gente nunca aja como crianças inconsequentes. Prefiro plantar, ainda que estejamos com os dias contados para o fim do mundo. Se nada do previsto acontecer, teremos, como o cajueiro, frutos doces para contar história.

Ocorre que, se os Maias estiverem certos, este é o último post deste blog. Então, pra não perder o humor nesse apocalíptico momento, seguem alguns vídeos sobre o tema pra vocês irem se distraindo até a queda dos meteoros ou do sinal da internet, o que ocorrer primeiro:

- Narração de Galvão Bueno para o fim do mundo



- Adriana Calcanhoto - E o mundo não se acabou



- Paulinho Moska - O último dia


E FIM! (Será?)


domingo, 25 de novembro de 2012

Retomando os "maquiscritos"

Olá, pessoal!

Dei uma mancada feia com vocês, ficando esse tempo todo sem escrever. Não sei se por falta de tempo, inspiração, assunto ou emoção, por estar envolvida em mil outras atividades, fui deixando uma ou duas coisas de lado e a internet, definitivamente, foi no bolo...

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Acho que tem um pouco daquela coisa "você precisa relaxar, você precisa esquecer" e, claro, é impossível escrever sobre um assunto que se quer "esquecer". Vã tentativa! Não dá pra esquecer nem por um dia o assunto, mesmo sem escrever sobre isso! #prontofalei! Ora, estamos rodeados por crianças, sejam filhos de amigos, novos priminhos na família, nos comerciais de fraldas, de margarina e de sabão em pó. Como não querer????

E, na verdade, assunto tem! E bom! Vou ser TITIA, mas essa notícia merece um post inteiro, então vai logo pro seguinte a este, prometo!

Por falar nisso... continuo brigada com D. Cegonha! É sim, senhora!!! Nasceram os meninos todas da leva do post de protesto. Todos com saúde, graças a Deus. Depois disso outros cinco (!) banguelinhas de conhecidas estão a caminho e a soturna ave rindo sarcasticamente do alto dos telhados... Vou avisando, se perdeu o papelzinho com meu nome vai se ver comigo, tá? Experimenta só!!!!

- Huahuahuahuahua!!!!
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quinta-feira, 5 de julho de 2012

A Histero e um Colo Mariquinha

Escrevi aqui e aqui sobre a saga dos exames pré-gestacionais que nós, tentantes, estamos vivenciando.

Pois bem, desvendada a teoria da histerossalpingografia, aguardei o primeiro dia do ciclo menstrual para poder marcar a data do exame, conforme orientação da clínica.

Um parêntese aqui: Sei que, como eu, há muitas tentantes por aí, que pesquisam informações detalhadas do que puderem na net para poderem aliviar a ansiedade nessa fase por vezes tão complicada, e por isso não quero aqui fazer um texto bonitinho, omitindo as situações, digamos, mais constrangedoras, porque isso em nada ajudará as companheiras de causa. Fecha parêntese.

A MARCAÇÃO

Sexta-feira, antes do São João, foi o início o novo ciclo. Liguei pra clínica em Feira de Santana zilhões de vezes e ninguém atendia, deviam ter fechado por causa da festa junina, por isso decidi ligar na segunda-feira, rezando pra que tudo desse certo. Mas o que aconteceu depois foi diferente do que eu imaginava. O exame deve ser feito entre o oitavo e o décimo dia do ciclo, período em que o colo do útero ainda está aberto devido à menstruação, porém antes que seja iniciada a ovulação. Só que não havia mais vaga na clínica pra fazer na sexta seguinte (8° dia) e na segunda (11° dia) seria o feriado pela Independência da Bahia. Terça, segundo a moça, já seria tarde demais. Eu teria que aguardar o próximo ciclo. Expliquei a ela que não estava encontrando vaga em Salvador e que estava de férias, por isso poderia viajar desta vez, mas seria mais complicado fazer isso no mês seguinte. Foi quando a atendente, gentilmente, me deu o número de uma clínica em Santo Antônio de Jesus, a 192Km de Salvador, contra os 112Km de Feira de Santana, mas tava valendo. Liguei pra lá e, SORTE, tinha vaga pra sexta!

INSTRUÇÕES PRÉ-EXAME

Recebi da clínica as seguintes orientações:
- Na véspera: tomar antialérgico durante todo o dia a fim de evitar uma possível reação ao contraste de iodo. À tarde, usar um laxante para evitar que o "conteúdo" do intestino prejudique a imagem do Raio X. 
- No dia: levar anti-espasmódicos para tomar 1h antes do exame e também após, em caso de dor. Levar ainda absorvente, pois pode ocorrer um pequeno sangramento após o procedimento.

A ESPERA

Por um compromisso no trabalho, Ronei não poderia me acompanhar, então resolvi viajar de ônibus, pois não sabia como estaria me sentindo pra dirigir na volta. Com minha cunhada a tiracolo, reuni coragem e fé e fui fazer o exame. Partimos ainda pela manhã e enfrentamos as três horas até Santo Antônio. Almoçamos lá e fomos para a clínica. Apesar de chegarmos 13:30, fui informada que o exame seria feito às 15:30. Longa espera e, depois de algumas reclamações e protestos, às 16:15, me chamaram para a sala. Já estava um pouco aflita, já que o último ônibus de volta pra Salvador seria às 17:10.

O EXAME

A técnica de radiologia me entregou o avental com abertura na frente e pediu que eu me deitasse sobre uma mesa radiológica comum e tirou a primeira chapa (o nome é feio, mas é esse mesmo, meu chapa!).

 Imagem aqui

Só então o médico entrou na sala e pediu que eu me aproximasse da extremidade da mesa e ficasse com as pernas flexionadas e, com o espéculo, visualizou o colo do útero. Em seguida, colocou a sonda. Não senti dor, só um desconforto natural (que as mulheres já conhecem) e uma cólica que considero de intensidade média. Em seguida, voltei para baixo do emissor de Raio X e mais uma chapa foi tirada. A técnica retornou à sala, injetou (ou tentou injetar) o contraste e tirou mais outra chapa. Foi aí que começaram (?) os meus problemas. O médico retornou e, com a cara um pouco tensa, pediu que eu voltasse à posição para que ele visualizasse novamente o colo do útero (mais uma vez o desconfortável espéculo e mais uma vez a cólica). Me fez algumas perguntas (se eu costumava sentir cólicas, qual a duração do período menstrual, etc) e me deu uma notícia que eu não esperava. A sonda havia saído do lugar, pois, segundo ele, o colo do útero estava muito fechado e o contraste não havia encontrado passagem. Disse que era algo comum, que eu não devia me preocupar, mas que, se ele forçasse, podia me machucar. Aconselhou que no próximo (!) ciclo eu tentasse fazer o exame novamente, porém antes do oitavo dia, pra garantir a que o colo do útero ainda estivesse aberto. Fazem idéia da frustração que senti na hora? Por tudo, pelo trabalho que foi marcar, chegar, esperar e ter que voltar sem sequer conseguir fazer o procedimento completo. Um colo de útero teimoso, birrento, que não quis conta com o exame. 

- Abre a porta, Mariquinha!
Imagem aqui

Saímos da clínica faltando poucos minutos para o último ônibus, mas deu tempo para embarcarmos

Voltamos em silêncio, eu me perguntando os motivos pra que isso tivesse acontecido, pra que o colo estivesse fechado. Se foi algo que podia ser evitado, como o nervosismo, a preocupação com o horário da volta, se foi a indelicadeza do médico com o espéculo, ou se era meu organismo mesmo e eu devia seguir a orientação do médico e tentar fazer o exame logo após o encerramento da menstruação. Era um sentimento de raiva de mim mesma, de frustração, de impotência, de impaciência. Enfim, enquanto tentava reorganizar meus pensamentos, assistia pela janela um pôr do sol que acontecia por trás das verdes planícies, o céu alaranjado, foi avermelhando, avermelhando, até escurecer por completo. Juro, aquela sequência de imagens me deu uma paz, como se algo me dissesse que nada está fora do lugar e que tudo, tudo mesmo, ocorre no tempo certo. Que assim seja.


Pra falar a verdade, não decidi ainda se realmente farei o exame no próximo ciclo. Como vocês puderam ver, são muitas coisas envolvidas, inclusive o deslocamento a outra cidade e isso é muito desgastante. Por enquanto, vou brincando comigo mesma, cantarolando essa velha música de Sandy & Junior e deixo pra decidir o bis da histero depois...


quarta-feira, 6 de junho de 2012

- Histero o quê?

- HIS-TE-ROS-SAL-PIN-GO-GRA-FI-A!!!

Foi a resposta da médica ao me passar a requisição deste quase impronunciável exame. É um ótimo exercício de trava-língua, experimente falar três vezes seguidas!

O nome do exame, bem verdade, não foi o  primeiro nem o último dos meus problemas. Já descrevi em post anterior a saga que precisaria passar após a primeira consulta séria com uma gineco/obstetra (G.O.). Também disse que, a depender dos resultados dos primeiros exames, outros viriam. Pois é, vieram. E veio outra médica também, porque a primeira deve ser médica de Cláudia Leite, pois estava muuuito difícil de marcar um retorno e a minha paciência com ela se esgotou. Afinal, cada mês é precioso pra quem está tentando engravidar, estou errada? E se ela tá ocupada assim agora, como vai ser quando eu estiver "de barriga"? Então, com referências de duas amigas, fui à nova G.O. e levei o resultado dos exames solicitados em fevereiro (!) pela outra. Sim, tudo certinho com os 47  (lembram?) exames realizados no laboratório e com os demais (santo plano de saúde, Batman!). Por  estar tudo bem conosco naqueles exames básicos, passaremos à FASE II, onde outros mais detalhados serão pedidos pra garantir que anatomicamente a gravidez também será possível sem intervenções.

Imagem aqui

Definição copiada no site http://bebedeproveta.net/histero.htm :
O que é o exame
A histerossalpingografia nada mais é do que um raio-x contrastado da cavidade uterina e de suas tubas. Ele é realizado em série, com a injeção de um líquido (contraste iodado) através do orifício do colo do útero, com o auxílio de um catéter (sonda) fino. É um dos exames mais antigos existentes na rotina da investigação do casal infértil, sendo utilizado há praticamente um século. Apesar de tão antigo, ainda é o melhor para avaliar a anatomia das tubas uterinas, não existindo outro exame que possa nos dar a mesma qualidade de informação sobre esta estrutura. A histerossalpingografia tem como principal objetivo avaliar a morfologia das tubas uterinas e, através desta análise, inferir sobre sua função reprodutiva. Pode também oferecer dados sobre a anatomia uterina, como a presença de mal-formações Müllerianas (útero bicorno, unicorno, septado etc), presença de pólipos ou miomas e sinéquias uterinas. O resultado do exame é um verdadeiro divisor de águas entre os tratamentos. Se estiver normal, os tratamentos podem ser de menor complexidade ("in vivo"), mas caso tenha alterações, devemos partir para os procedimentos mais complexos ("in vitro"). 


"A histerossalpingografia nada mais é...". Nada mais é? Hunf! Tá de brincadeira, né?

E começa a novela. Aprendido o nome e o significado da histerossalpingografia (histero, para os íntimos), entramos no capítulo "Marcação do Exame". Um drama! Momento tenso: ligo pra todos os lugares que a médica indicou e, um a um, quase todos dizem que não fazem mais ou não tem agenda para os próximos 3 meses. Por último, encontrei um que marcava, mas, mesmo a clínica atendendo pelo meu plano de saúde, este exame só é feito por particular pela bagatela de R$1.000,00. Ferrou! Recorri à net e achei um comentário de um blog onde uma garota diz que fez em Feira de Santana (a 120 km de Salvador). Liguei e procurei saber se aceitava pelo plano e se tinha vaga e, pra minha (boa) surpresa, tinha!!!! 

Fui futucar mais sobre a histero na net e vi que muitas mulheres reclamam da dor sentida durante o exame. Isto ocorre devido ao rompimento de pequenas obstruções que cedem à passagem do cateter e do contraste, então, digamos que é uma "dor do bem". Apesar da desobstrução não ser o objetivo do procedimento, é grande o número de mulheres que engravidaram na primeira ovulação após realizarem a histero justamente por essa, digamos, limpeza. Aconteceu inclusive com uma amiga minha que teve que ir a Aracaju  (pasmem!) pra fazer o disputado exame. Gustavinho fará um ano no próximo mês. Viram aí? Dor do bem!


Então, tá! Vamos aguardar o próximo ciclo pra fazer a histero. Coragem!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Mira da Cegonha

Desabafo de uma futura mãe:

D. Cegonha, este recado é diretamente pra você!

"- Na última semana fui informada da gravidez de duas amigas. Claro, fiquei felicíssima por elas, até me emocionei. Mas vamos analisar aqui uma coisa:  tô vendo que a entrega está bem eficiente, então FAZ O FAVOR DE ME COLOCAR LOGO NESSA LISTINHA AÊ!!!
Sei, migratória ave, que "cada um tem a sua hora" e  não tenho a menor duvida de que "Deus sabe o momento de cada um". Também já ouvi "quando vocês esquecerem, vai acontecer". Está certo, eu, racionalmente, acredito em tudo isso. Juro! Está claro, divulgado por diversos estudos, que a ansiedade só atrapalha e blá, blá, blá, etc e tal, mas, entenda o meu lado, a gente passa anos evitando uma coisa de todo o jeito e, quando optamos por ela, nada acontece. Fica difícil "esquecer" depois que isso está decidido, compreende? Desde que resolvemos parar com os contraceptivos, já foram "contempladas" três primas, a esposa de um primo, cinco amigas minhas e ainda três esposas de amigos de Ronei. Pelo menos duas dessas aí nem planejavam essa encomendinha desdentada pra agora. Então, minha querida, dê uma olhadinha pra confirmar se você não pulou meu nome aí na lista! Ah, só não me venha depois querer compensar o erro entregando dois produtos de uma vez, ok? Grata!"

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

É "inzame"?

Quem já caminhou em Salvador pelas imediações do Relógio de São Pedro pode ter recebido inesperadamente um panfleto pelo meio das fuças acompanhado por um grito preguiçoso (só se vê na Bahia):
-É 'inzame'? É 'inzame'? 'Inzame de vis-ta', Raio-Xi-is, Ultra-so-om.
Um desavisado não entende de primeira que elas estão tentando capturar captar clientes a procura de exames para novos óculos, dentaduras etc. Momento cultural à parte, vamos ao foco do post, pois esse foi só um parêntese para ilustrar o momento Tentante que vivemos agora:

É "inzame" pra caramba pra fazer!!!!
Na semana passada fui a uma consulta com a minha nova médica, que na ocasião disse que precisava me conhecer melhor. Bem, já vi alguém querer conhecer o outro por dentro, mas nunca de forma tão literal. Eu explico: além dos exames comuns a que nós, mulheres, somos submetidas em visitas periódicas às nossas gineco/obstetras, recebi nada menos que cinco (!) páginas de solicitações, sendo que apenas uma, uma única paginazinha, com um único exame, era pro futuro painho! E é só o começo, disse-me ela. É que essa primeira bateria corresponde aos exames básicos (coletados dos mais variados fluidos humanos e retratando diversos órgãos internos). A depender dos resultados, outros exames virão.

Então tá, uma coisa puxa a outra, é bom fazer uma visita ao cardiologista e ao endocrinologista pra fazer o check-up anual e ver a quantas andam a pressão arterial e a bendita tireóide, que deram um pouco de trabalho nos últimos anos (afinal, a futura mainha não quer passar pelos riscos de uma pré-eclâmpsia ou de um hipotireoidismo durante a gravidez, certo?).

Requisições a postos, mãos à obra:
  • 47 (!) exames de laboratório em 4 visitas;
  • 4 USG de variadas partes do corpo;
  • 1 RAIO-X de tórax;
  • 1 Ecodopplercardiograma;
  • 1 Ecocardiograma;
  • 1 Teste de Esforço Físico
Hum, acho que meu plano de saúde não vai gostar nada disso!!!

Destaque agora pro meu cardiologista, um homem com cerca de 50 anos, com uma barriga enooooorme, que, enquanto eu arfava corria na esteira para o teste de esforço físico, contava à auxiliar do consultório que ele mesmo comprou as carnes para a feijoada do fim-de-semana! E com que moral  este senhor me aconselhou, ao final da consulta, a fazer mais exercícios físicos e comer menos sal? Hein? Hein?

Pra finalizar, um video engraçado (e velhinho, concordo) sobre agulhadas: 



sábado, 11 de fevereiro de 2012

Big Brothers

Se está pensando que vou falar do reality show televisivo, vai dando meia volta porque está redondamente enganado. Estou falando é disso aqui,ó:


Isso mesmo, IRMÃOS! Tenho dois e não posso dizer que minha vida teria sido melhor sem eles (a da ponta-esquerda e o meio-de-campo na foto acima). Pelo contrário! Cada um com sua característica particular de personalidade (que encaro como opostas complementares), me fizeram crescer aprendendo a lidar com essas diferenças. Acho que foram a minha primeira lição de resiliência.

Historicamente, a família brasileira tem diminuído de tamanho (a tv a cores e as redes sociais tem fundamental papel nisso) e é fácil encontrar casais que não querem filhos ou que não possuem grana (ou acham que não) pra dar-lhes uma vida de conforto e tals como esperam, por falta de tempo, por acharem que o mundo não comporta mais ou por algumas daquelas dúvidas que já levantei aqui no blog. Ainda há aqueles que, por planejamento ou por "acidente", optam por ter um único filho, no máximo dois. Pois bem, agora tente lembrar dos casais por volta dos 40 anos que você conhece. Quantos deles têm três filhos ou mais? Poucos, aposto! Eu não conheço nenhum!

Aqui em casa? Bom, hoje - que não temos nenhum - queremos dois e, de (minha) preferência, em gestações separadas. Acho importante ter irmão. Você aprende a dividir as alegrias e as dores, aprende a separar, aprende que não é o centro do universo, aprende um monte de traquinagens, aprende a ter cum-pli-ci-da-de. Ou deveria aprender. O fato é que estar exposto a isso já é um exercício e tanto! Pra mim valeu muito a pena. A julgar pelas engraçadíssimas passagens relatadas nos meus diários, apesar além de tudo, foi muito divertido.

Irmãos, amo vocês um tantão assim! \o/

P.S. A garotinha sentada no penico na foto que marca o blog é minha maninha, prontinha pra balbuciar um "Mã, atabei"!!! Fofa demais!

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